sábado, 28 de julho de 2012

Nova espécie de camarão do Pantanal foi reconhecida na Grécia e pode ser renda extra

  Éser Cáceres

Um tipo de camarão comum nas águas doces do Pantanal sul-mato-grossense foi reconhecido como nova espécie pela comunidade científica mundial em junho, durante um congresso na Grécia. O Macrobraqui pantanelense, como foi batizado o crustáceo, já tem perspectiva de aproveitamento econômico e foi identificado por pesquisadores da UEMS (Universidade Estadual de Mato Grosso do Sul).

Para provar que o animal, encontrado nas regiões pantaneiras de Aquidauana, Miranda, Rio Negro e Nhecolândia, faz parte de uma espécie com características distintas com relação aos outros camarões de água doce já catalogados, o grupo de pesquisadores e alunos da UEMS trabalhou nos últimos dez anos.

Ao contrário do que acontece com outras espécies que vivem em água doce, os machos do camarão pantaneiro são menores que as fêmeas.  Além disso, se desenvolve com formas, cores e tamanhos diferenciados de uma espécie comum na Amazônia, da qual foi considerado parte.

Os crustáceos do pantanal atingem, no máximo, 6 centímetros de comprimento e põem no máximo 400 ovos. Mas a principal distinção para classificação da nova espécie é a capacidade das larvas se desenvolverem em água completamente doce.

Segundo a pesquisadora, estudos morfológicos com adultos e larvas foram realizados em Aquidauana, na Alemanha e em Portugal, para confirmar que se trata de nova espécie.

“Com os avanços dos estudos, observamos que a espécie do Pantanal era uma nova espécie, enviamos materiais para uma taxonomista da Europa e a mesma identificou que realmente o camarão do pantanal é uma espécie nova, ao qual chamamos de Macrobrachium pantanalense”, diz a doutora em Aquicultura, Liliam Hayd, que conduz os estudos.

Renda extra

Agora, a viabilidade para a criação em cativeiro se tornou o foco dos estudos. Uma pesquisa em andamento no campus de Aquidauana, a 143 quilômetros de Campo Grande, já acompanha o ciclo reprodutivo e o desenvolvimento do camarão pantaneiro. A intenção é analisar os custos de criação e ainda o potencial de comercialização.

Apesar de resultados abaixo do esperado para se tornar carro-chefe em um projeto de aquicultura, a nova espécie poderia ser utilizada como cultura paralela aliada à piscicultura. Nestes casos, segundo os pesquisadores, o custo para criação do crustáceo seria praticamente zero e a produção seria uma fonte de renda alternativa.

Uems, Divulgação

Nova espécie de camarão do Pantanal se reproduz em águas totalmente doces

“Podem ser criados nos mesmos tanques dos peixes e podem se alimentar das sobras de ração. O camarão come tudo, inclusive as excretas dos peixes. Dessa forma, quando ele fizer a despesca, ele acabará tirando dois produtos ao invés de um, o camarão e o peixe", explicou Hayd. (Com informações do Agrodebate.com.br)



terça-feira, 3 de julho de 2012

Papel timbrado (da Prefeitura do Município) foi usado para denunciar aquidauanense - Carlos Cabral * AQUIDAUANA NEWS




O prefeito de Aquidauana, Fauzi Suleiman (PMDB) recebeu na tarde de quarta-feira (07) a visita do coronel da reserva do exército, médico e odontólogo Edson Nogueira Paim. Logo após o encontro, Edson Nogueira Paim concedeu uma entrevista ao jornalista Carlos Cabral para o Aquidauana News.

Colega de turma no curso de Odontologia – turma de 1956 - de Odilon Penteado e Hélio Codorniz, Paim mostrou com desmedida satisfação ao prefeito o deferimento de seu processo na Comissão de Anistia, cuja sentença assinala deferimento total.

“A partir dessa sentença, minha história política está resgatada. Recebi as desculpas do Estado Brasileiro pelas injustiças cometidas durante o período da ditadura militar e ainda terei ressarcidos os honorários que me foram subtraídos”, disse ele.

Buscando horizontes

Com uma rica história política e pessoal, Edson Paim acumula em seu currículo curiosidades impensadas para os dias atuais. Nos anos de 1948 e 48, no então 9º GACAV/75 em Aquidauana, iniciou sua carreira militar, passando de soldado a cabo em rápida ascensão. “Fui cabo apenas com a escolaridade primária. Só depois, em 1950, já em Campo Grande, fiz o curso do antigo madureza e passei a 2º sargento. Em 1951, no Rio de Janeiro, fiz o curso de técnico em contabilidade que conclui em 1953. Depois entre 1954 a 1956 fiz a Faculdade de Odontologia Fluminense, quando fui colega do Odilon Penteado e do Hélio Codorniz”, conta ele.

Depois disso, Edson Paim chegou à função de 1º tenente dentista no 9º BEComb de Aquidauana. Em 1963 foi promovido a capitão dentista.

Nesse período já estava predestinado à militância na política, quando ocupou o cargo de vice-presidente do PTB de Aquidauana.

Foi candidato a deputado estadual levantando a bandeira da criação do Município de Anastácio. “Como não fui eleito, passei essa missão para o deputado eleito Carlos Medeiros”, lembra Paim.

Tempos difíceis...

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Quem sou eu

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Médico Clínico e Sanitarista - Doutor em Saúde Pública - Coronel Reformado do Quadro de Dentistas do Exército. Autor dos livros "Sistemismo Ecológico Cibernético", "Sistemas, Ambiente e Mecanismos de Controle" e da Tese de Livre-Docência: "Profilaxia dos Acidentes de Trânsito" - Professor Adjunto IV da Faculdade de Medicina (UFF) - Disciplinas: Epidemiologia, Saúde Comunitária e Sistemas de Saúde. Professor Titular de Metodologia da Pesquisa Científica - Fundação Educacional Serra dos Órgãos (FESO). Presidete do Diretório Acadêmico da Faculdade Fluminense de Odontologia. Fundador do PDT, ao lado de Leonel Brizola, Darcy Ribeiro, Carlos Lupi, Wilson Fadul, Maria José Latgé, Eduardo Azeredo Costa, Alceu Colares, Trajano Ribeiro, Eduardo Chuy, Rosalda Paim e outros. Ex-Membro do Diretório Regional do PDT/RJ. Fundador do Movimento Verde do PDT/RJ. Foi Diretor-Geral do Departamento Geral de Higiene e Vigilância Sanitária, da Secretaria de Estado de Saúde e Higiene/RJ, durante todo o primeiro mandato do Governador Brizola.